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Salvador / Saubara, Bahia, Brazil
Verídica, verdadeira, sem medo e receios de ser eu mesma, complexa e um tanto mistériosa. Mulher cheia de desejos e intenções e por que não dizer pretensões, ambições, com vontade de ser sempre um pouco mais... Sigo meu caminho entre pedras que se interpõe como a experimentar-me a força e a resistência, a capacidade de transpor obstáculos em busca dos meus ideais. Sendo isto o que melhor me traduz: o prazer em superar minhas próprias limitações. Esta sou eu... vida...raça... coragem... persistência... juventude... emoção... amor... paixão... liberdade... ousadia... pureza...acalanto... perdão... quimera... expressão... saber... melodia... imaginação... esperança... humanidade... desejo... busca... sonho...verdade...fé...razão... e a vontade férrea de viver. Sem preconceitos, sem tabus, muitas vezes polêmica. Amada... e odiada por alguns que ainda não aprenderam e interiorizaram o sentido da frase: Viva as diferenças, Liberdade.

sábado, 30 de janeiro de 2010

A vida que a gente leva...



Entre pensamentos, divagações, reflexão, afirmações, fica o inexplicável, aquilo que é só nosso, que está lá e sabemos disso, somos conscientes das nossas misérias mais íntimas, mas a elas não é necessário analisar, não é interessante refletir e permitir opiniões, talvez por que somos tão democráticos conosco mesmos que pouco importa o outro, “a vida é minha mesmo”, “eu nasci assim, vou morrer assim..(Gabrieeeela...)”
Nosso jeito não está em debate, essa questão é pessoal, “as críticas são fruto da oposição”, o importante é que sou eu!
Mas e se as coisas não são tão manipuláveis? ...Vamos emitir nossa opinião, temos direitos, somos seres pensantes, viva a democracia e a liberdade de expressão!
No fundo queremos saber o que pensam de nós, por isso nos colocamos ao olhar do outro “agora mesmo estou fazendo isso”. Expomos-nos em site de relacionamentos, postamos nossas idéias. No entanto fica no recôndito de nossas palavras o indizível, o secreto das nossas consciências “as nossas mazelas humanas” estas representam para nós o insignificante, não é importante! Somos inteligentes, belos, bons, de boa conduta, isso é interessante que se percebam, e deve estar visível!
Somos carrascos quando o assunto não é o nosso eu, mas o outro... Aí isso é muito importante refletir, pois afinal somos bons exemplos. Quem ousaria dizer que não?
Deixamos claro em nossos relacionamentos: a sua liberdade termina onde começa a minha. E temos liberdade de sermos o que quisermos ser, cada um tem seu jeito. E o que importa se não agrada a algumas pessoas, nem Jesus agradou a todos, falamos com veemência!
Assim caminhamos a passos largos ao caos da incompreensão, da violência, da individualidade, da arrogância, do egoísmo, do orgulho, e por final da solidão.
Nossa educação nos faz profissionais da insensibilidade, pois o importante saber é aquilo que é rentável, que trará lucros e irá desenvolver o país. As leis de conduta devem ser obedecidas, não aprendidas, refletidas, questionadas, isso não faz parte do currículo oficial, é perigoso!
O importante é ensinar as crianças a amar o seu país, a contribuir com a sociedade, respeitando a ordem e sendo bons cidadãos.
Formamos profissionais não humanos, este é o nosso erro!
E talvez nem saibamos como inserirmos em nosso plano de ensino estes “conceitos e valores”, porque a massa já vem pronta e adicionar outro ingrediente pode não dar certo e levedar.
“Deixa isso para a família, os pais são os responsáveis por este cuidado, isto é educação de berço” e prosseguimos o acelerado ritmo dos nossos trabalhos porque não podemos parar, o mundo está em movimento, em constante “progresso”, precisamos acompanhar.
Somos talvez tão desconhecidos a nós mesmos que é difícil e dispendioso refletir sobre isso. O importante é viver e não a qualidade de nossas vidas.
Uma frase muito bonita diz “a gente leva da vida, a vida que a gente leva” pensemos um pouco sobre isto!